quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Novidades

Depois de uma temporada sem postar nada, eis que me veio uma luz e decidi escrever alguma coisa.
É, alguma coisa.
Primeiro: Não estou mais em Itaituba, agora estou na capital do estado do Amazonas, para os que cochilam nas aulas de Geografia como eu, o nome é Manaus.
Segundo: Estou agora mesmo esperando para me matricular, ganhei bolsa integral no curso de Ciência da Computação e tá tudo certo, falta só chegar a minha vez no balcão...
Terceiro: A internet sem fio daqui é razoavelmente boa, mas bloqueia inúmeros sites indispensáveis à sobrevivência de qualquer pessoa do século XXI, tais como orkut e semelhantes e até o quase sagrado MSN nosso de cada dia não funciona.
Quarto: Este blog está incluído na lista negra desta instituição, porque tem a terminação .blogspot.com, o que me leva a moderar os comentários para poder ler o que vocês, tão estimados leitores desta maravilha da humanidade, escrevem em resposta às minhas sábias palavras (noooossa...). O site utilizado para criar postagens é o blogger.com, graças a Deus não bloqueado ainda...
Se alguém souber de algum site bem obscuro de proxy que provavelmente não entrou na listinha daqui, por favor, envie um email.
Vou passar um tempo sem poder entrar no orkut, portanto não fiquem fulos da vida se não responder aos milhares de recados que recebo todos os dias.
É, assim é a vida!
P.S Procuram-se patrocinadores para manter jovem de passado, presente e futuro promissor estudando sem precisar se ocupar com coisas supérfluas da vida, como trabalhar.
Até mais!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Estatísticas

Todo final de ciclo os grandes economistas arrancam os cabelos para chegar àqueles números que dirão se a vida está melhorando ou piorando. É, prefiro não fazer estatísticas sobre a minha vida pra não acabar ficando muito pra cima ou muito pra baixo. Uma coisa é certa: às vezes é bom não saber das coisas...
Nem sei o por quê de eu ter falado sobre isso, queria falar outra coisa, vamos lá:
Graças a Deus não sou mulher!
Como eu sempre gosto de fazer, vamos vagarosamente...
Mas para poder persuadir mais a você, caro leitor, vou usar um recurso economista: Estatísticas! Ohhhh, toquem os sinos, gritem nos montes, coloquem na frase do MSN, o Wolfgang vai usar estatísticas. Prossigamos.
Vamos desde o momento da concepção da vida.
O homem termina o serviço, cai pro lado e dorme.
A mulher termina o serviço, cai pro lado e nove meses depois aparece com um filho no colo.
Analisemos a situação.
Quem ficou grávida? A Mulher
Agora adiantemos um pouco a historia (agora sem acento, né?):
O menino acordou no meio da noite aos berros, depois do famoso "impar-par" na cama, o marido vai até o menino e tenta acalmá-lo, fazendo o pirralho, ops, filho ter um ataque e se esgoelar ainda mais alto.
Quem vai ter de ir lá? A Mulher
O filho adorado entra pra escola, quem vai todo dia buscar a peça?
Quem vai ter que ficar escutando papo de diretora em dia de reunião?
Quem vai ter que aturar "mininu" de recuperação?
A Mulher, A Mulher, A Mulher
Mas agora vem o lado positivo:
No aniversário do menino pra quem ele vai dar o primeiro pedaço de bolo?
A Mulher? Não, pro tio Nelson que deu um carrinho de rolemã pra ele.
Quando ele crescer, pra quem ele vai dar o presente mais legal?
A Mulher? Não, claro que é pra namorada dele.
Quando ele estiver na formatura dele, quem vai levar pra ser a para-ninfa?
A Mulher? Não, ela tá muito gorda, vai levar a professora que deu aulas pra ele na Alfabetização.
Os pais do menino ficam velhos e se aposentam, quem ele vai mandar para o asilo?
A Mulher? Claro!
Vamos às estatísticas:
Porcentagem de mulheres que depois dos 40 anos ficam muito parecidas com as mães gordas e suarentas: 100%
Porcentagem de mulheres que comentem suicídio quando percebe que não adianta mais cortar o buço: 15% - PS. Prefere andar barbada na rua mesmo... vai entender.
Depois de tantos cálculos e infindáveis discussões sobre a importância de todas vocês...
Mulher, só me resta dizer...
Azar o seu!
Até a próxima!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Diário de um Fotógrafo

Para provar que a vida de fato é um círculo, cá estou eu novamente no município do Trairão, onde "tudo começou". Mas a vida não seria ingrata ao ponto de me dar uma viagem sem emoção, aventura, muito drama, vingança e tiroteio. E não é que foi ingrata mesmo? Mas mesmo assim, a viagem foi interessante.
Atenção: Os fatos narrados a seguir são a verdade, nada mais que a verdade, e por isso mesmo, podem conter violência e cenas inadequadas para menores de três anos.
Tudo começou com um convite. Claro, não sou penetra, fui convidado a comparecer a uma festa neste município tão extra-desenvolvido para tirar fotografias do evento. Então eu humildemente aceitei a proposta de trabalho, arrumei meus pertences (dois shorts, um par de havaianas - as ilegítimas, um hd externo e a câmera, óbvio) e me pus a caminho.
Eu deveria estar no porto da balsa às 13:00 h para pegar o micro-ônibus e... quando cheguei no porto, a balsa das 13:00 estava do outro lado do rio, entregando os carros do outro lado!
Então, eu pulei dentro de uma voadeira e falei o que eu sempre quis:
- Siga aquela balsa!
O cara acelerou...

Olha aí a foto do meu momento 007 brasileiro (o britânico normalmente agarraria o cara da voadeira e o atiraria longe... partindo em seguida). Chegando ao outro lado, o cara cobrou absurdos R$ 10,00 pela mísera viagem! Mas como ele fez o trabalho certinho e a gente chegou ainda alguns minutos antes da balsa, paguei sem choramingar muito.
Minutos mais tarde entrei no micro-ônibus previamente acertado - fala sério, você pensou que um cara profissional como eu não tinha reservado a vaga? Tempos depois lá estava eu olhando pela janela feito um turista tapado tirando foto pra colocar aqui. Olha aí algumas fotos legendadas:
Típico carinha que compra uma moto, melhor, pega emprestada a moto do genro pra levar os filhos pro "sítio", colonha mesmo, no jargão popular.
A visão externa ainda compensava de vez em nunca, mas abaixo está a visão interna...

Mas não me abalei, um bom profissional sobrevive às mais inóspitas situações conhecidas e desconhecidas pelo homem. Eu resisti á incrível tentação de ter ataque histérico de claustrofobia e fiquei quieto no meu canto. Sorte que havia outro agente de CodeName: Unknown sentado ao meu lado e a gente bateu um papo cabeça sobre a subida do preço do cacho de banana.
Perdido no espaço: saí do perto do fim do mundo para o muito perto do fim do mundo. Olha só, se observar a foto, vai perceber brechas no espaço tempo onde Deus ainda não terminou sua criação.
Mas depois de horas e horas de batidas na estrada esburacada (conhecida pelos nossos amigos da Desciclopedia como "Transamargura" com toda a razão), eis que não resisti e sucumbi à intensa exaustão. Olha minha foto, pode dizer, sou gato demais, ó.
Mas eis que vi os céus abertos e acordei de supetão. Ainda tive tempo de vislumbrar os portões do que àquela altura era o paraíso: Era o primeiro sinal de civilização chegando:
Vocês não foram criados para entender tamanha alegria sentida por uma pessoa quando vê seu destino chegando perto depois de horas de sofrimento desumano. Mas sim, depois de horas e horas infindáveis, finalmente cheguei a este lugar esquecido até mesmo pelo Judas.
Poucos segundos após chegar ao local, notei logo que os moradores morrem de medo de passar fome, como fica provado ao longo dessa curta sequência (agora sem trema) de fotos.
O mais engraçado é que um fica a menos de 20 metros do outro....
E pra coroar, uma exclusiva e devidamente patenteada do fim do mundo:
Notem lá atrás os espaços vazios de onde Deus ainda não teve tempo de passar uma mão de tinta da criação. Dá pra acreditar que num lugar desse as pessoas já saibam o que é rádio?
É, viva la vida - e outros chavões também. Agora deixa eu ir dormir que amanhã tenho muitas fotos pra tirar.
Até a próxima!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Ano Novo, Escrita Nova

Bem, como eu disse no último post de 2008, antes de descer o cacete no ano velho, esperemos ele morrer.
Pois morreu!
Agora podemos nos divertir um pouco fazendo o que mais gostamos: falar mal dos outros - principamente quando estes não podem se defender...
O ano de 2008 foi legal? Foi.
Podia ter sido melhor? Sem dúvida.
E vamos chorar as mágoas agora.
Foi em 2008 que eu comecei a escrever aqui. Pelo menos uma coisa boa, né?
Completei 17 anos...
Tive a honra de votar pela primeira vez - embora meus candidatos tenham perdido...
Estudei no Terceirão...
Descobri que a Flora é a vilã...
Puts, novela é coisa muito inútil. E pior é que de vez em quando me pego assistindo, vai entender.
2008 me ensinou uma lição engraçada também.
Atenção: A teoria abaixo foi patenteada em cartórios nacionais e internacionais e em todas os idiomas conhecidos e desconhecidos. Se este texto for identificado em qualquer lugar, receberei uma indenização de bilhões de dólares do plagiador. Cuidado!
A vida é um círculo.
Entendamos lentamente...
Nas férias de Julho, fiquei extremamente entediado e comecei a escrever nesse blog. E agora, nas férias de Dezembro e Janeiro, estou entediado novamente! Completada uma volta no círculo.
O prefeito da minha cidade se reelegeu, e agora passaremos mais quatro anos na penúria...
A propósto, penúria agora não tem mais acento. Então passaremos quatro anos na penUria sem lugar pra sentar... que trocadilho infeliz, eu sei (para os desavisados, acento = agudo, circunflexo, etc, assento = lugar pra sentar). Digamos que esse círculo é beeeem maior que os outros.
Mais um exemplo? ok... deixa eu ver.
Ah!
Duh, o mais óbvio: todo final de ano tem ano novo!
É sério! Já prestou atenção nesse fato? No final de 2007 teve 2008, no de 2008 teve 2009. Não é incrível?
Mais uma vez minhas teorias se comprovam Coerentes, Coesas e Corretas. (CCC).
E 2009 está prometendo bastante. Por exemplo.
Terminei o Ensino Médio e não tenho a menor previsão de entrar na faculdade...
Consegui um emprego como agente secreto (não diga a ninguém)
É provável que vou mudar da minha pequena, ínfima e incrivelmente indissiocrática cidade para Belém.
É, só Deus sabe o que vai ser da minha vida.
Agora que estou rodado da Silva, mais do que sempre estive (o que realmente é uma proeza), espero que ninguém fique como eu.
AH! E queria dizer a todos os meus ex-colegas do 3º Ano - Tarde (vulgo 3º AT ou Terceirão) que Deus abençoe a todos!
(E que nenhum fique rodado como eu).
A lista de nomes dos meus ex-colegas eu divulgo depois, como utilidade pública.
Eita vidão... agora bola pra frente (que original essa expressão, não?), melhor dizendo, chutemos o tijolo pra frente e cruzemos os dedos pra que no final haja alguém com um Band-Aid pra curar os dedos quebrados...´
Aos leitores deste Blog, amém.
E eu ainda gosto do UnderOATH, ok?
Até a próxima.

PS. Procuram-se patrocinadores para manter um jovem estudando na faculdade, favor enviar currículo.