A escola é vista como uma instituição que, em importância para a formação do caráter, é inferior apenas à família. Nela é onde aplicam-se, primeiramente, os princípios básicos de ética que aprendem-se em casa, e em casa, os que aprendem-se na escola. Ao freqüentar um ambiente como esse, espera-se que a pessoa aprenda além de Português e Matemática, a ser crítico usando regras morais que estão de acordo com os bons costumes. Não é isso que vê-se hoje
Isso é gravíssimo, uma instituição que molda as pessoas para a vida, mostra para elas que não há problema em infringir a lei em caso de necessidade, algo que é absurdamente errôneo. Como explicar a uma pessoa que não deve-se roubar, se quem explica, rouba? O velho ditado “Faça o que eu digo, não faça o que eu faço” não é válido.
Há muitas alternativas para evitar a pirataria dentro da escola – assim como há muitas para evitar o assassinato. Uma delas seria o professor redigir sua própria apostila. O direito autoral seria dele, o direito de distribuição seria dele, assim nenhuma lei seria ferida e a ética seria mantida. Outra solução também plausível seria a obtenção de direito de cópia do material utilizado. Muitos autores hoje em dia liberam suas obras para cópia por um custo muito inferior ao livro pronto, desde que o próprio comprador forneça o material necessário (ou ele mesmo faça a cópia). Isso tudo também é válido para os DVD's de vídeo-aulas, é sempre melhor comprar um original que dura muito mais tempo, tem garantia e anima ao produtor a continuar fazendo material de qualidade do que um pirata, que estraga fácil e prejudica a todos.
Quem sabe, após ler isso, alguém perceba o quão condenável essa prática é.
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